MNCR no CONBRACE - Salvador/BA

MNCR E O CONBRACE 2009 - pela companheira Joselúcia Ambrozi (MNCR - Salvador)

Com a presença de mais de 60 pessoas na nossa reunião (22/09/09), onde as pessoas se apresentaram, os núcleos presentes deram informes e foi feita uma retrospectiva histórica do MNCR, pelos companheiros Marcelo Russo (da fundação até 2005), Guilherme Gil (da reestruturação/2005 até o 1º Congresso/2008), um balanço dos 10 Anos do MNCR pelo companheiro Élson Moura e ainda venda e distribuição de materiais por Jeimisson (Paraíba)...

Com a presença de 90 pessoas na apresentação da mesa “Formação Profissional em Educação Física e a Regulamentação da Profissão” (25/09/09), no GTT de Movimentos Sociais, pelo companheiro Giovanni Frizzo (MNCR) e pelo companheiro Fulcs (MEEF)...

Com uma grande movimentação política em torno de cobranças de posição do CBCE, em relação às problemáticas significativas da área de Educação Física, entre estas, a Regulamentação da Profissão, expressa através de:
1. um documento sobre a formaçao profissional e regulamentação da profissão, aprovado pelos presentes na mesa “Formação Profissional em Educação Física e a Regulamentação da Profissão”, no GTT de Movimentos Sociais para ser encaminhado ao CBCE, construído pela coordenação do GTT;
2. um “Manifesto COBRA-$E” dos estudantes de Educação Física;
3. A Contra Carta de Salvador / Carta Aberta aos Sócios do CBCE “Por outros rumos para a entidade”, assinada pelos sócios do CBCE;

Com um trabalho intenso de propaganda e agitação, realizado por todos os companheiros (as) que lá estiveram presentes, vestidos com a camisa da campanha ou não, através da apresentação e divulgação do MNCR no boca-boca, na distribuição de materiais (panfletos, cartilhas, folders e adesivos da campanha), na exposição do banner, da bandeira, na venda de rifas, bottons, camisas, saquinhos, adesivos, no sorteio de uma camisa da campanha doada pelo MNCR, entre os presentes no GTT, do recebimento e agradecimento da doação, pelo GTT, de duas revistas MOVIMENTO volume 15/número 3 para o MNCR...

Podemos avaliar então, que foi muito boa a participação do MNCR no XVI CONBRACE (Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte) e III CONICE (Congresso Internacional de Ciências do Esporte), realizados em Salvador, no período de 20 a 25 de setembro de 2009, com a temática “Formação em Educação Física & Ciências do Esporte: Políticas e Cotidiano” e reconhecer que tudo foi e é fruto do trabalho árduo, intenso e coletivo de cada um (a) MILITANTE do MNCR.

Parabéns para todos (as) nós. FORÇA NA LUTA! A LUTA É PRA VENCER! TODOS (AS) AO CONGRESSO DO MNCR! AVANTE MNCR!

Obs.: Companheiros (as), por favor, vejam se faltou alguma coisa e complementem. Preferi enviar logo o relato para lista por conta da data e das demandas que estarão por vir. Agradeço a compreensão.

Abraços,
Joselúcia

Vida Longa ao MNCR!

Por: Marcelo "Russo" Ferreira

NOTA DO MST SOBRE CPI PROTOCOLADA NO CONGRESSO NACIONAL

Síte do MST, em 16/setembro/2009

A força das nossas mobilizações e o avanço das conquistas dos trabalhadores Sem Terra causaram uma forte reação do latifúndio, do agronegócio, da mídia burguesa e dos setores mais conservadores da sociedade brasileira contra os movimentos sociais do campo, em especial o MST, principalmente por conta do anúncio da atualização dos índices de produtividade da terra pelo governo Lula.
Denunciamos que a CPI contra o MST é uma represália às nossas lutas e à bandeira da revisão dos índices de produtividade. Para isso, foi criado um instrumento político e ideológico para os setores mais conservadores do país contra o nosso movimento. Essa é a terceira CPI instalada no Congresso Nacional contra o MST nos últimos cinco anos. Além disso, alertamos que será utilizada para atingir os setores mais comprometidos com os interesses populares no governo federal.
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional, não admitem que seja cumprida a Constituição Federal de 1988 e a Lei Agrária, de fevereiro de 1993, assinada pelo presidente Itamar Franco, que determina que "os parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional".
Os parâmetros vigentes para as desapropriações de áreas rurais têm como base dados do censo agrário de 1975. Em 30 anos, a agricultura passou por mudanças tecnológicas e químicas que aumentaram a produtividade média por hectare. Por que o agronegócio tem tanto medo da mudança nos índices?
A atualização dos índices de produtividade da terra significa nada mais do que cumprir a Constituição Federal, que protege justamente aqueles que de fato são produtores rurais. Os proprietários rurais que produzem acima da média por região e respeitam a legislação trabalhista e ambiental não poderão ser desapropriados, assim como os pequenos e médios proprietários que possuem menos de 500 hectares, como determina a Constituição.
A revisão terá um peso pequeno para a Reforma Agrária. A Constituição determina que, além da produtividade, sejam desapropriadas também áreas que não cumprem a legislação trabalhista e ambiental, o que vem sendo descumprido pelo Estado brasileiro. Mesmo assim, o latifúndio e o agronegócio não admitem essa mudança.
Os setores mais conservadores da sociedade não admitem a existência de um movimento popular com legitimidade na sociedade, que organiza trabalhadores rurais para a luta pela Reforma Agrária e contra a pobreza no campo. Em 25 anos, tentaram destruir o nosso movimento por meio da violência de grupos armados contratados por latifundiários, da perseguição dos órgãos repressores do Estado e de setores do Poder Judiciário, da criminalização pela mídia burguesa e até mesmo com CPIs.
Apesar disso, resistimos e vamos continuar a organizar os trabalhadores pobres do campo para a luta pela Reforma Agrária, um novo modelo agrícola, direitos sociais e transformações estruturais no país que criem condições para o desenvolvimento nacional com justiça social.

SOBRE OS INDICES DE PRODUTIVIDADE

Guilherme Mergen

O que é índice de produtividade?
São parâmetros fixados pelo governo federal para classificar uma propriedade como produtiva ou improdutiva. Caso o órgão fiscalizador, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), avalie que a área não cumpre função social, o governo pode iniciar o processo de desapropriação e destiná-la à reforma agrária.

Quais são os parâmetros para a mudança?
Ao anunciar a atualização dos índices, o governo levou em consideração os números obtidos pela Produção Agrícola Municipal (PAM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os anos de 1996 e 2007. Contudo, na opinião dos produtores rurais, a pesquisa não pode servir de base por ser apenas uma amostragem, via entrevista, sem aferição. A última atualiação dos índices no Brasil havia ocorrido em 1980, com base no Censo Agropecuário de 1975.

Quando os novos índices entram em vigor?
Conforme promessa do governo ao MST, os índices entram em vigor ainda na primeira quinzena de setembro, quando o presidente Lula deve assinar uma portaria, sem necessidade de ser apreciada no Congresso.

O aumento é o mesmo em todas as regiões?
Não. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, os índices variam de acordo com a região e a cultura. No Brasil, há 38 culturas e 554 microrregiões.

Exemplos práticos dos novos índices
Em Sorriso(MT) , município líder na produção de soja no Brasil, os produtores rurais precisarão produzir 2,4 mil toneladas de grãos por hectares com os novos índices ¿ pelo dado atual, eles tinham colher 1,2 mil tonelada por hectare. Segundo o MDA, a produção na região em 2006 e 2007 foi de 3 toneladas por hectare.
Em Uruguaiana (RS), um dos maiores produtores de arroz irrigado do Brasil, o índice de produtividade passa de 2,4 toneladas por hectare para 5,6. Atualmente, conforme o levantamento do PAM de 2006 e 2007, a safra é de 8 toneladas por hectares.
No município de Lucas do Rio Verde, reconhecido no plantio de milho, os agricultores terão de colher 2,6 toneladas por hectare para atingir o índice de produtividade. O parâmetro atual é de 1,3 tonelada por hectare. A média em 2006 e 2007 foi de 4 toneladas por hectare.
(Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário)

AFINAL O QUE É CIENTÍFICO?

Em uma lista de discussão do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), o debate começa com o "1º de setembro", e segue com a discussão sobre o que o CONFEF vem fazendo nestes 11 anos de existência e, em determinado momento, sobre as Diretrizes Curriculares.
De repente, alguém pede para mudar de assunto, alegando a importância de um debate mais... "científico"...
Conversa vai, conversa vem, pessoas manifestam-se outras "pedem p'ra sair" (da lista) e, de repente, o camarada Otávio Aranha, compa do núcleo Belém, nos traz essa maravilha.
Parabéns Camarada Otávio...

"Mas afinal o que é científico?
Tudo que pode ser observado, comparado e medido?
Sem chances para ser questionado e debatido?
Ou mesmo poderia ser esta discussão
Sobre o CONFEF e o processo de regulamentação?

Buscamos a resposta na história
Esta sim, sem arrogância e nem muito oratória
Pode nos dar a chave para o entendimento e a vitória
E não precisa ir muito longe não
Basta ficar nos capítulos da escravidão

Quando o negro fazia todo o trabalho braçal
E o branco só descansava em meio ao cafezal.
Para justificar tamanha opressão,
Utilizavam-se da ciência, da moral e até da Religião.
Não convencendo, surgiam as fugas, assassinatos e até a insurreição.

Posteriormente, para justificar a desigualdade,
Inventou-se a tal da eugenia para combater a mestiçagem.
Uma ciência ideológica que postulava status de verdade.
Na educação fisica teve bastante repercussão,
Estando a serviço dos senhores da "Grande Nação".

Mas se a ciência é neutra, por que se posicionou?
Também a física e a quimica à humanidade revolucionou.
Na corridade armamentista o cientista criou
Bombas atômicas e detruição em massa foi usado.
A "ciência é neutra"! isso é papo-furado!

Dizer que a posição contra o Conselho não é científica?
É só estudar as teses e dissertações de educação física!
Pois verás que a regulamentação não foi por acaso.
Estava dentro das exigências do capitalismo globalizado.
Controlar o trabalho e transformar esta área em um grande mercado!

Esta discussão é científica e a ciência tem um lado.
Historicamente com a classe dominante esteve ela coadunado
A tese da regulamentação e o Confef representam esta posição!
Através da ciência nos posicionamos por outra vertente
Contra o Confef! Abaixo a regulamentação e sigamos em frente!

Saudações fraternas, acadêmicas e socialistas a todos!

Otávio Luiz Pinheiro Aranha
Belém-PA"

Não precisa dizer mais nada!

Vida Longa ao MNCR

Por Marcelo "Russo" Ferreira

Por Silas Lima... país afora...

O Professor Silas relata que seus alunos, em 1º de setembro, lhe deram os parabéns pelo "seu dia"... A clareza da luta do Professor Silas contra o Sistema CONFEF/CREF e a sensibilidade docente de sempre ensinar foram grandiosas.

Eis sua resposta e conversa com seus alunos:

"Meus queridos, o dia de hoje não passa de um grande engano. Por falta de conhecimento vocês acabam aceitando isto. O profissional de EF foi criação de um grupo neoliberal, que na tentativa de comecializar a educação de um modo geral, (mais ainda) tentaram e tentam ainda frustrar o sonho de muitos educadores que imaginam um mundo melhor. Como toda organização liberal, esta baseia-se num único e exclusivo objetivo: o lucro. Essa organização chama-se CONFEF e mantém sua ramificações regionais ( os CREFs). Eu sou um soldado que combate essa instituição todos os dias, juntamente com meus colegas que ainda acreditam num mundo melhor. Eu sou professor. Meu dia é 15 de outubro. Não ao profissional de EF. Muito obrigado a todos."

Vida Longa ao MNCR!

Por Marcelo "Russo" Ferreira

Parabéns... Parabéns????

Pelo Companheiro Fábio de Assis, do Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física

"Parabéns...
Parabéns pela falsa premissa da garantia da reserva de mercado, ou seja, a garantia da lei da selva no universo da educação física, onde só se estabelece quem já explora a maioria dos professores.
Parabéns pela fragmentação da formação consubstanciada pela criação de cursos de licenciatura e bacharelado (corroborada pelo sistema CONFEF), onde a falsa premissa de melhor qualificação no atendimento a sociedade cria cursos aligeirados, eminentemente técnicos e contraditórios, ou será que quem trabalha fora da escola dando aula de educação física não é professor?
Parabéns por um Conselho que cria a idéia de que a educação física é superior a tradições culturais como a capoeira, dança, yoga, circo, artes marciais e de tratar como leigos quem trabalha com essa práticas a não ser que se filiem ao CREF.
Parabéns por um Conselho que cria o conceito “profissional de educação física” numa tentativa de transformar trabalhadores das tradições culturais em pessoas prestigiadas pelo título que adquiriram, pormenorizando sua formação nas áreas onde se formaram.
Parabéns por existir um Conselho que luta... pelo bem do patrão (mas discursa pela proteção da sociedade, o que não é incoerente pois reproduz o sistema capitalista) e não tem condições de defender direitos trabalhistas.
Parabéns por um Conselho que cria a falsa idéia de que profissionais regulamentados são isentos de serem antiéticos, ou será que nunca ouvimos falar em cassação de registros de médicos, advogados e demais “profissionais”?
Parabéns por um conselho que forma o profissional de educação física num curso de 6 meses a distância.
Parabéns pelas enxurradas de ações de inconstitucionalidades pelas ações truculentas e coercitivas que o conselho promove em nível regional e nacional.
Muito a comemorar!
Ou lastimar?

“Você deve aprender a baixar a cabeça

E dizer sempre:

'Muito obrigado'

São palavras que ainda te deixam dizer

Por ser homem bem disciplinado

Deve pois só fazer pelo bem da Nação

Tudo aquilo que for ordenado

Pra ganhar um Fuscão no juízo final

E diploma de bem comportado
Você merece, você merece

Tudo vai bem, tudo legal

Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé

Se acabarem com o teu Carnaval?”
(Gonzaguinha )"

Vida Longa ao MNCR!